O fim das lâmpadas incandescentes está próximo.
Leonardo Rivetti é gerente de Eficiência Energética da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig)
A partir de 1º de julho, passa a vigorar no País mais uma fase da legislação que proíbe a produção/importação e comercialização de lâmpadas incandescentes. Já não se podia mais fabricar ou importar as lâmpadas incandescentes de 150 e 100 watts e agora é a vez da lâmpada mais tradicional no uso domestico: a de 60 W. A regulamentação consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Ministério de Minas e Energia.
Com base nessa Portaria, as lâmpadas incandescentes com potência de 60 watts ainda terão uma sobrevida de 1 ano, prazo máximo que os varejistas poderão comercializar seus estoques. A expectativa do comercio é que os estoques terminem antes deste prazo.
A substituição desse modelo já era realizada pela lâmpada fluorescente compacta de 15 watts que além de possuir uma durabilidade até seis vezes maior, atualmente a diferença de preço é amortizada em até 3 meses caso com a utilização de 3 horas por dia. Também poderá ser substituída pelas halogenas com bulbo e as de LED, estas possuem uma durabilidade muito maior mas o tempo de amortização da diferença de preço ainda tem dificultado a opção por essa tecnologia.
De acordo com estimativa da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig, no Estado ainda deve existir cerca de 16 milhões de lâmpadas de 60 watts. Como essas lâmpadas devem ser substituídas pelas fluorescentes compactas de 15 watts, temos uma redução de 45 watts por unidade, proporcionando uma redução de quase 6% da capacidade instalada da Empresa.
Em um mês, a economia de energia poderia representar um montante de 72 GWh/mês, que seria suficiente para atender uma cidade de 600 mil habitantes, do porte de Uberlândia ou Contagem (MG). Já para uma família que tem um consumo médio de 150 kWh/mês e possua quatro lâmpadas de 60 watts, a substituição pelas LFCs pode representar uma economia de 12% no valor da conta de energia.
Essa e outras medidas são importantes para o consumo consciente da energia no Brasil. Seguindo essa tendência, a Cemig através do Programa Energia Inteligente, que é focado na eficiência energética promove ações voltadas para uso consciente e eficaz da energia elétrica, contribuindo também para esse momento que os reservatórios das usinas estão com níveis críticos.
Com medidas sustentáveis e que visam o consumo consciente de energia, o consumidor, além de ajudar a preservar o meio ambiente e ajudar o País, vai poder diminuir o valor da conta no fim do mês. A eficiência energética é fundamental para o setor elétrico brasileiro e para as gerações futuras.
Mais informações para a imprensa:
Heloiza Neves – telefones: 33 99565172 / 33 32032416
e-mail: htneves@cemig.com.br