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Mulher de Pedra Dourada reencontra o filho depois de 31 anos.

20130325083405_31Um reencontro emocionado, com muitos abraços, beijos e presentes. Foi desta forma que o policial Anderson Gonçalves de Oliveira reencontrou a mãe biológica, Maria das Graças Gonçalves, moradora da cidade de Pedra Dourada, após viverem separados depois de 31 anos. O homem foi adotado quando tinha um mês de vida por um casal que o levou para a Austrália. Mãe e filho foram colocados novamente frente a frente na tarde da última terça-feira no Departamento de Investigações (DI) no Bairro São Cristóvão, Região Noroeste de Belo Horizonte.
A separação aconteceu em 1982, quando Maria das Graças estava com o filho na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (FEBEM). Polícia não soube dizer se a mulher estava presa, pois naquela época o local abrigava moradores de ruas além dos infratores. A mãe deixou a unidade para procurar emprego, deixando Anderson, com um mês de vida, na Fundação. Quando retornou, dias depois, o garoto havia sido adotado.
Anderson foi levado para a Austrália onde viveu com sua família adotiva e virou detetive. Com o passar do tempo, decidiu saber quem era a sua família biológica. Há sete anos, ele veio para Belo Horizonte tentar encontrar sua mãe. O policial foi até a Febem para encontrar documentos, como não conseguiu voltou para o seu país.
Nesta ano, ele conseguiu uma licença para ficar um tempo afastado do serviço. Como conheceu alguns brasileiros que tinham família na capital mineira, decidiu novamente tentar encontrar algum parente. Para isso, contou com a ajuda do advogado Wellerson Duarte, de 28 anos, que é primo do homem que Anderson conheceu na Austrália. O advogado o levou até uma delegacia e as investigações começaram.
Homônimos
As apurações da Polícia Civil para encontrar Maria das Graças foram difíceis devido aos vários nomes iguais ao dela. “Ao todo foram três meses de investigação bastante dificultada por vários homônimos”, diz o delegado Dagoberto Alves da Silva. A mulher foi encontrada em Pedra Dourada, na Zona da Mata. A polícia conseguiu identificá-la analisando os nomes dos pais dela. Antes, chegaram a visitar outras três pessoas que poderiam ser a mãe de Anderson.
O reencontro
O momento mais esperado entre mãe e filho aconteceu com um longo abraço e beijos. Como se podeira imaginar, nenhum dos dois aguentou segurar as lágrimas. “Eu te procurei por todos os lados e tive que me conformar com as respostas que me davam”, falou Maria das Graças, que completou. “O tempo todo sentia um vazio. Era como se faltasse algo. Fico muito feliz em saber que ele venceu na vida e que tem orgulho da família que o criou tão bem”, disse.
Anderson fala poucas palavras em português. Uma amiga dele, que o ajudou no reencontro, ajudou a traduzir os sentimentos do detetive. “Tinha visto fotos e achei ela muito bonita. Nós nos parecemos muito”, disse o homem. Ele, agora, quer conhecer outros parentes. “Quero passar um tempo em Pedra Dourada para conhecer o restante da família”, comentou.
Maria das Graças saiu da delegacia cheia de presentes que ganhou do filho. Entre os agrados estavam cremes, um álbum de fotos, e uma flor.
FONTE: Estado de Minas/Gazeta Regional



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