Ministério Público culpa Prefeitura de Carangola por surto de dengue
O surto de dengue que assola Carangola, na Zona da Mata, a 339 quilômetros de Belo Horizonte, levou o Ministério Público Estadual a dar um ultimato às autoridades de saúde do município. Em ação civil pública ajuizada esta semana, a promotoria pede que a prefeitura seja obrigada a fornecer gratuitamente repelentes para a população, na proporção de 100 ml por habitante semanalmente. A expectativa é de que a ação, em caráter de urgência, seja julgada até sexta-feira. A situação no município é tão alarmante que estima-se que o vírus tenha contaminado quase um terço da população. Até o secretário municipal de Saúde, Amaury Costa, está entre os suspeitos de terem contraído a doença.
Dados totalizados na tarde de terça-feira pela Secretaria Municipal de Saúde indicam que o contágio não para de crescer. São 3.852 casos notificados no município, de 32 mil habitantes. Mas, para o promotor Marcos Aguiar Arlé, os números estão longe de refletir a realidade, uma vez que muitos doentes com sintomas não procuram o serviço público de saúde. O MP estima que 9 mil carangolenses, ou 30% da população, contraíram a doença, que se instalou na cidade em dezembro do ano passado. O vírus transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti também já teria provocado a morte de cinco pessoas.
A cidade figura em quarto lugar no estado em notificações de dengue, atrás de Belo Horizonte e Betim, na região metropolitana da capital, e Montes Claros, no Norte de Minas. A prefeitura já foi obrigada pela Justiça a vistoriar 1.397 imóveis que não haviam recebido a visita de agentes de saúde porque estavam fechados. Atendendo a pedido do MP, a Justiça determinou ainda a intensificação na aplicação de inseticidas. Segundo o promotor, a epidemia de dengue em Carangola foi ocasionada por falhas no controle e no combate na disseminação da doença, entre elas o descumprimento das ações do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) do Ministério da Saúde.
Maior autoridade sanitária do município, o secretário de Saúde Amaury Costa ficará de repouso em casa, no Bairro Santa Maria, até o próximo dia 15. O exame de sangue preliminar não indicou a presença do vírus, mas testes específicos que diagnosticam a dengue ainda são aguardados.
No lugar de Amaury, assumiu interinamente o diretor do Programa de Saúde da Família e presidente do Conselho Municipal de Saúde, Anderson Barbosa. De acordo com ele, o poder público vem cumprindo todas as orientações repassadas pela Gerência Regional de Saúde (GRS) de Manhumirim, que incluem campanhas educativas, limpeza de calçadas e quintais, pulverização de inseticidas por meio de bombas costais e aplicação de larvicidas. “O Ministério Público não tem a mesma visão de quem está no combate à dengue. Muita gente aproveita o momento para tirar vantagem política”, reclamou.
Fonte: Portal Uai
Parabéns ao Ministério Público por tomar uma atitute em referencia a Epdemia que tomou conta de nossa cidade. O combate a Dengue é uma responsabilidade de todos, da população e dos poderes constituidos, mas cada um tem o seu grau de responsabilidade e o Ministerio Público não fugiu da sua responsabilidade e tomou uma atitude e cabe aos outros poderes e a nós da polulação fazermos nossa parte também.
Poxa vida …..
Demorou tanto assim para entrar com esta ação ….
Será que se tivesse feito isso antes não teria poupado a população das mortes e doenças …
Agora que a avaca foi para o brejo, axo tardio alguma providência ….
Será que esta ação agora intempestiva, irá ressuscitar o Rogério do Tupy que faleceu?
Será que se tivesse feito algo antes, não teria lhe poupado a vida?
Wesley