Juiz de Fora participa de amplo estudo sobre a prevalência do SARS-CoV-2.
O mais amplo estudo sobre a prevalência de infecção pelo SARS-CoV-2 realizado no país, sob a coordenação da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), começa a ser aplicado na cidade.
Juiz de Fora é um dos 133 municípios brasileiros escolhidos para participar da sexta e última fase da pesquisa EPICOVID-19 BR, que vai avaliar 149.280 pessoas em todo o país, com o objetivo de estimar o percentual de brasileiros infectados com o SARS-CoV-2 por idade, gênero, condição econômica, região geográfica, além de determinar o percentual de assintomáticos, avaliar sintomas e letalidade.
A pesquisa será utilizada como subsídio para políticas públicas e medidas de isolamento. Espera-se que os resultados deste levantamento tenham impacto no entendimento da imunidade coletiva, da taxa de contágio e também no retorno das atividades.
Neste momento, já é possível saber, por exemplo, que, entre os avaliados, os 20% mais pobres apresentam o dobro de risco de infecção em comparação com os mais ricos; 60% dos casos apresentam sintomas; mais da metade dos entrevistados com anticorpos para a Covid-19 declarou ter dor de cabeça (58%), alteração de olfato ou paladar (57%), febre (52,1%), tosse (47,7%) e dor no corpo (44,1%).
Neolab é o responsável pela coleta de dados na cidade
A responsabilidade de coletar os dados para a pesquisa, em Juiz de Fora, está integralmente nas mãos do Neolab – Laboratório de Análises Clínicas – que irá aplicar os exames em 25 regiões demográficas da cidade, sendo que, nas residências selecionadas conforme amostragem do IGBE, os participantes respondem a um questionário e todos os moradores são testados.
A diretora do Neolab, Ana Beatriz Cotta, explica que “nós somos um laboratório acreditado, que trabalha de forma muito séria, por isso fomos escolhidos para aplicar a pesquisa aqui”.
Informações: Ana Beatriz Cotta (32) 98447-1616