Jogue o Lixo no Lixo
Sociólogos já exauriram os textos sobre o comportamento do brasileiro diante do espaço público. Seria uma herança do período colonial a visão de que somente o Governo é responsável pelo local público ?
Por que será que é tão difícil o exercício da cidadania?
A desordem social catalisa o problema do lixo, pois a presença do mesmo sempre atrai mais lixo e a impunidade estimula o hábito predador de sujar, muitas vezes acobertado pelo anonimato.
Cidade com posturas municipais, 38% do lixo é jogado no chão, nos rios e a remoção desses resíduos somente pode ser realizada por processo, quase artesanal, lento e muito mais caro do que a coleta planejada (caminhão coletor porta a porta).
Em decorrência desta triste realidade e do crescimento (o lixo cresceu 23% em dois anos), gastamos cada vez mais na limpeza da cidade.
Temos veículos idênticos aos do Primeiro Mundo e uma mão-de-obra treinada e consciente da importância de bem servir à população Carangolense. Nossos garis certamente deslumbrariam, pela eficiência, em qualquer cidade do mundo.
Nesta época de globalização e desemprego, também desempenha uma função social expressiva, pois absorve grande quantidade de trabalhadores através do emprego direto, de trabalhos comunitários.
Quem viaja pelo mundo vê que nas cidades mais limpas quase não existem garis, quase não existem lixeiras e o trabalho de coleta atende a uma rotina semanal conhecida por todos.
Finalmente, a despeito de Carangola possuir uma “forte e eficaz coleta de lixo”, sabe-se que cidade limpa é a que menos se suja e não a que possui a melhor companhia de limpeza.
Assessoria de Comunicação e Eventos
Breno Motta Nacarati
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