Festival Audiovisual de Cultura (FAC) estreia apresentando acervo digital composto por obras autorais de múltiplas linguagens - Portal Carangola

www.portalcarangola.com

O primeiro portal de notícias de Carangola-MG e região.

Portal Carangola

O 1º site de notícias de Carangola e Região

Festival Audiovisual de Cultura (FAC) estreia apresentando acervo digital composto por obras autorais de múltiplas linguagens

Com extensa programação, festival pretende dar visibilidade à produção cultural mineira e disponibiliza um rico patrimônio digital ao grande público

 Entre os dias 11 de novembro e 11 de dezembro acontece o Festival Audiovisual de Cultura – FAC 2021, um evento totalmente online que reúne um acervo original de 40 obras desenvolvidas por artistas mineiros. Cidades como Viçosa, Cataguases, Juiz de Fora, São João Del Rei, Governador Valadares, Contagem, além da capital Belo Horizonte e muitas outras tiveram obras selecionadas por um time curatorial de alta expertise: a roteirista Mônica Cerqueira, o multi-instrumentista Paulo Santos (Uakti), o diretor de teatro Marcelo Castro, o premiado videoartista Eder Santos e o pesquisador, dramaturgo e crítico cultural Daniel Toledo.

Ao todo, cerca de 500 projetos foram inscritos e dentre eles foram selecionadas 40 obras audiovisuais com duração de até 5 minutos nas categorias  Música, Audiovisual, Artes do Corpo e Híbridas (que transita em mais de uma linguagem). Os trabalhos escolhidos pela curadoria compõem um acervo digital que está disponível gratuitamente para o público até o dia 11 de dezembro. Com sua plataforma exclusiva, o FAC traz uma nova perspectiva para os festivais multiartísticos, dando ênfase ao acervo, à catalogação e à preservação das obras em formato audiovisual. O foco é a divulgação e a salvaguarda do patrimônio cultural digital que será reunido a cada edição.

Para Carina Bismarck, uma das idealizadoras do projeto, “o diferencial do FAC está na diversidade, na inquietação e na proximidade das obras selecionadas. A gente se sente representado, sente que conhece parte daquelas realidades. A curadoria fez um trabalho primoroso nesse sentido, ao selecionar trabalhos que apresentam o que há de mais criativo e interessante em Minas Gerais”. De acordo com André Hallak, coordenador executivo e co-idealizador do festival, “o FAC se propõe a dar visibilidade aos artistas do nosso tempo, além de reunir acervo de obras originais e autorais. Um olhar atento, porém fluido, sobre o que vem sendo produzido nas artes em Minas Gerais.”

Além da lista de obras selecionadas que poderão ser vistas pelo público durante toda a programação através site oficial do festival, a programação do FAC será composta por cinco lives com os idealizadores e artistas e três oficinas on line realizadas pelos curadores do festival: ‘Curadoria e Produção de uma Mostra Audiovisual’ com Mônica Cerqueira, ‘Percussão e Trilhas Sonoras’ com Paulo Santos e ‘Reinventar a reinvenção’ com Marcelo Castro. Serão oferecidas 20 vagas por oficina e as inscrições gratuitas poderão ser realizadas através do site oficial (www.festivalfac.com.br).

Esta edição do FAC é viabilizada através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o apoio da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, patrocínio da Energisa e a realização é da Casa na Árvore Produções.

 SERVIÇO

FAC – Festival Audiovisual de Cultura
11 de novembro a 11 de dezembro

Site oficial: https://www.festivalfac.com.br

Youtube do Festival: https://www.youtube.com/FestivalFAC

Participação gratuita

SOBRE os Curadores

Eder Santos é um dos pioneiros da videoarte e é reconhecido mundialmente por projetos que mesclam artes visuais, cinema, teatro, vídeo e novas mídias. Possui obras nos acervos permanentes de instituições como MoMA (Nova York), Centre George Pompidou (Paris) e sua participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior é extensa. Tem uma premiada carreira como realizador e diretor de cinema e TV. É autor de 15 curtas-metragens e 2 longas, incluindo os premiados “Enredando as Pessoas” (1995) e “Deserto Azul” (2014). Na TV, destaque para a direção da premiada série “Contos da Meia-Noite” (TV Cultura, 2004) com 90 episódios. Atualmente, trabalha na finalização do seu terceiro longa de ficção “Girassol Vermelho” e co-dirige o documentário “Santos Dumont, o céu na cabeça”.

Paulo Santos é músico percussionista, multi instrumentista, começou os estudos na UnB com o compositor Emílio Terraza, em Belo Horizonte na Fundação de Educação Artística com o compositor Rufo Herrera e percussão com Décio Ramos. É co-fundador do grupo Uakti, com o qual participou de shows, gravações e oficinas durante os 37 anos de duração do grupo. Atualmente desenvolve o trabalho solo intitulado Show “Pílulas Sonoras”, além de realizar composição e execução de trilhas sonoras para cinema, vídeo e dança. Desenvolve também parcerias com diversos artistas da cena musical atual.

Mônica Cerqueira é roteirista e empresária. Estudou Comunicação Social na PUC Minas e iniciou sua trajetória como programadora do Cine Humberto Mauro/Palácio das Artes. Em Belo Horizonte, no final dos anos 80 até o final dos anos 90, fundou e dirigiu espaços culturais dedicados ao cinema e outras atividades culturais. Foi curadora e organizadora de várias mostras e festivais, dentre eles, 1ª Mostra de Cinema de Tiradentes (1998), Mostra Minas no Ano Brasil na França (2005), Festival É Tudo Verdade em BH (2012 e 2013), Cine 104 em Casa, mostra online (2020). Escreveu os roteiros dos longas de Eder Santos, Deserto Azul (2014) e Girassol Vermelho (em pós-produção). Integrou a equipe de roteiristas da série para TV – Água de Plantar, em exibição no Canal Futura, e atualmente, em parceria com a produtora Trem Chic, trabalha na produção do documentário, Santos Dumont, O Céu na Cabeça, roteiro de sua autoria em parceria com Guga Barros.

Marcelo Castro é um artista da cena. Desde 2016 pesquisa poesia brasileira contemporânea e as diversas formas de embate entre poema e performance. No teatro, desenvolve seu trabalho em parceria com diversos artistas e companhias teatrais brasileiras. Dentre seus trabalhos, dirigiu “Éramos em Bando” (filme-ensaio do Grupo Galpão); Danação (solo de Eduardo Moreira, Grupo Galpão); “Quer ver escuta” (Grupo Galpão); atua nas peças “Três Tigres Tristes” (Plataforma Planos Incríveis) e “Prólogo Canino-Operístico (solo a partir do poema de Carlito Azevedo). Foi membro-fundador do Grupo Espanca! onde permaneceu por 13 anos.

Daniel Toledo é mestre em Sociologia pela UFMG, desenvolve pesquisas sobre site-specificity, descolonização e crítica da modernidade. É autor de várias peças teatrais montadas por artistas e coletivos de Belo Horizonte, além de ter participado de processos curatoriais em dramaturgia, performance e artes visuais. Desde 2011, ele é integrante do coletivo Piolho Nababo e também membro-associado do  JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia, onde atua no acompanhamento crítico de artistas residentes e na coordenação editorial de projetos relacionados aos campos das artes, da cultura e da educação.

SOBRE os idealizadores do FAC

André Hallak é empresário, produtor, diretor e professor de audiovisual. Atua como produtor executivo em diferentes projetos de cinema e TV e seus projetos já foram exibidos e premiados em festivais como É Tudo Verdade (Brasil) e Traces de Vie (França). Produtor cultural nas áreas de eventos, gastronomia, audiovisual, teatro, música e artes visuais. Coordena projetos transmídia conectando áreas da cultura por diversas mídias nas áreas de comunicação, educação e cultura. Há alguns anos promove o Circuito Sapucaí de Gastronomia e Arte, festival gastronômico e cultural que incentiva a produção local.

Carina Bismarck é gestora e produtora cultural com vasta experiência no desenvolvimento de projetos, consultorias, editais e políticas públicas para a cultura. Desde de 2002 atua como professora de empreendedorismo cultural, leis de incentivo à cultura, live marketing e captação de recursos. Foi Coordenadora de Produção na Do Brasil Eventos e na Malab Produções, além de Assessora no Circuito Cultural Praça da Liberdade e na Superintendência de Cultura do Estado da Bahia. Atualmente é Coordenadora de Comunicação do FAC e do projeto Redes Criativas.

OBRAS E AUTORES SELECIONADAS

A GENTE QUER SER – Mário Lúcio Lemos e Lucas Carvalho (Belo Horizonte/MG)

A LUA CAIU NO MEU JARDIM – Nino Rezende (Brazópolis/MG)

A ÚLTIMA FOTOGRAFIA – Cristianne de Sá (Coronel Fabriciano/MG)

AINDA ESTAMOS AQUI – Paloma Arantes e Mariana Barbosa (São João Del Rei/MG)

BROTOS EM LADEIRA – Madu Santos (Belo Horizonte/MG)

CÁ E LÁ – Ale Maggiore (Juiz de Fora/MG)

CADÊ O SANGUE? – Pri Helena (Juiz de Fora/MG)

CICATRIZES – Marcus Liberato (Belo Horizonte/MG)

COLAPSO – Josimar Freire e Francisco Franco (Juiz de Fora/MG)

DÊ ERRE – Maxalalagá e a Orquestra dos Pássaros Biônicos (Belo Horizonte/MG)

DE TRAS MUTAÇÃO – Efe Godoy (Belo Horizonte/MG)

DUALIDADE EXISTENCIAL – Carlos Balarini e Gladstone Navarro (Belo Horizonte/MG)

FRAGMENTOS – Coletivo CO NEXOS (Belo Horizonte/MG)

IBITIPOCA BLUES CACHOEIRA – Dudu Lima (Juiz de Fora/MG)

INABITÁVEL – Loïc Ronsse (Belo Horizonte/MG)

JORNADA AO TRABALHO – Bruna Schelb Corrêa (Cataguases/MG)

MARÉ – Heberte Almeida (Contagem/MG)

MATRIZ MOTRIZ – Letícia Nabuco (Juiz de Fora/MG)

MULTIDÕES DE SI – Henrique Roscoe (Belo Horizonte/MG)

NÃO NOS CABE – Chris Tigra (Belo Horizonte/MG)

NOTÍCIAS DE ONTEM – Gabriela Viegas (Viçosa/MG)

ÓRBITA – Catapreta (Belo Horizonte/MG)

ORLA NORTE – Pedro Rena (Belo Horizonte/MG)

OS SONHOS JÁ ENCONTRARAM OUTRO TEMPO – Pedro Carcereri (Juiz de Fora/MG)

PROMETO – Cau Tar (Além Paraíba/MG)

QUANDO AMANHECER – Djalma não entende de política (Belo Horizonte/MG)

RAINHA DO MAR – FLIP (Cataguases/MG)

REZA – Paola Bebianno (Belo Horizonte/MG)

ROMANI – Caetano Brasil (Juiz de Fora/MG)

RUÍNA – Bárbara Lissa (Belo Horizonte/MG)

SOBRE NÓS – Thainá Carvalho (Belo Horizonte/MG)

SOLO DECLAMATÓRIO PRA DESABAFAR POESIA – Marcelo Rocha (Governador Valadares/MG)

SONHOS EM PÓ – Rafael Santos Macedo (Belo Horizonte/MG)

TERCEIRO TEMPO – Lucas Almeida e Sinais (Belo Horizonte/MG)

TUMBEIROS – Lucas Soares (Juiz de Fora/MG)

VEM VINDO ALGUÉM, SERÁ? – Luís Evo (Esmeraldas/MG)

VENENO – Ana Pi (Uberlândia/MG)

ViDa TeRrEnA NãO IdEnTiFiCaDa – Nanaue (Belo Horizonte/MG)

WAKANDA – Tamara Franklin (Ribeirão da Neves/MG)

ZULU ALIEN – Paulo Maurício de Carvalho (Belo Horizonte/MG)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.