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Vacina de Oxford tem 79% de eficácia contra casos sintomáticos de Covid-19, apontam testes nos EUA, no Chile e no Peru.

Eficácia é de 100% contra casos graves da doença, que necessitam de internações. Estudo com 32 mil voluntários também apontou que ela é eficaz em todas as faixas etárias, incluindo idosos.

Ampola da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 e seringas — Foto: Alberto Pezzali/AP

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca teve 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da doença, segundo testes da fase 3 realizados com 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru.

O imunizante se mostrou seguro e teve 100% de eficácia contra casos graves, que necessitam de hospitalização dos pacientes, e 80% de eficácia em idosos com mais de 85 anos, apontam dados divulgados nesta segunda-feira (22).

Cerca de 20% dos voluntários tinha 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.

Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e já é aplicada desde janeiro.

Que vacina é essa? Oxford/AstraZeneca

Um estudo preliminar feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (18) apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer são eficazes contra a variante brasileira do coronavírus identificada pela primeira vez em Manaus, a P.1.

Sem relação com casos de cóagulos

A AstraZeneca afirmou, na divulgação dos resultados da pesquisa, que não encontrou “nenhum risco maior de trombose ou eventos caracterizados por trombose entre os 21.583 participantes que receberam pelo menos uma dose da vacina”.

Na semana passada, a agência de medicamentos da União Europeia concluiu que o imunizante de Oxford é “seguro e eficaz” após analisar a suspeita de casos de trombose e formação de coágulos em pacientes que haviam sido vacinados.

O órgão regulador disse também que vai continuar a acompanhar e analisar os dados de vacinação no continente, mas que os benefícios da aplicação da vacina superam os riscos.

 

Maria do Livramento Silva, aos 117 anos, recebe a 1ª dose da vacina Oxford/Astrazeneca no Cabo de Santo Agostinho — Foto: Silas Gabriel/PMCSA

A agência apresentou o resultado da análise de alguns casos de trombose em idosos e reforçou que não há indícios de relação com a vacina. Ao menos 13 países da União Europeia haviam suspendido temporariamente a aplicação do imunizante

Fonte: G1

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