11 de maio Dia das Mães!
No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
– Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
– Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico.
Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar a base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
– Seis pares de mãos Senhor? Parece impossível!?!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus – e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
– E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
– Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe:
“Eu te compreendo e te amo!” – sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
– Senhor…já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
– Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho…
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
– E muito delicada Senhor!…
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
– Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
– Há um vazamento ali Senhor…
– Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
– Vós sois um gênio, Senhor! – disse o anjo entusiasmado com a criação.
– Mas isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim…
Autor desconhecido