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Parceria entre jovens, família e Estado ajuda na prevenção ao uso de drogas.

Em ciclo de debates, atuação conjunta na prevenção ao uso do álcool e outras drogas foi apontada como um dos caminhos.
A atuação conjunta entre jovens, família, escola e Governo foi apontada como uma das principais ações de prevenção ao uso de álcool e outras drogas entre jovens. O tema dominou a manhã de atividades, nesta sexta-feira (26/6/15), no Plenário, do Ciclo de Debates Políticas sobre Drogas e a Juventude: Prevenção, o X da Questão, promovido pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião foi comandada pelo presidente da Comissão de Prevenção e Combate ao uso do Crack e outras Drogas, deputado Antônio Jorge (PPS), e prossegue na tarde desta sexta.
Uma das ações de prevenção ao uso de drogas adotada pelo governo do Estado há 17 anos é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd), que foi apresentado pelo assessor de Prevenção às Drogas da Polícia Militar de Minas Gerais e membro do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, major PM Hudson Matos Ferraz Júnior. Segundo ele, o programa promove a parceria entre família, escola e Estado, levando informações qualificadas aos estudantes para que, na busca por seu referencial, possam evitar influências negativas sobre as drogas. “Olhamos a prevenção do uso da droga a partir da visão da criança e do adolescente”, afirmou o major.
Nesse sentido, o major Hudson explica que o Proerd contribui na prevenção das frentes que podem levar o jovem a consumir drogas, já que tem ação de polícia, age com práticas pedagógicas, repassa informações verdadeiras e técnicas e, ao mesmo tempo, fortalece o triângulo família, escola e Estado. Outros pontos levantados pelo major são que o Proerd ajuda no relacionamento dos jovens com outras pessoas, os torna mais responsáveis nas comunidades e aprimora o desempenho acadêmico. O major Hudson explicou que, ao longo desses 17 anos, já passaram pelo Proerd 2,8 mihões jovens e adultos, e o programa está em 483 municípios mineiros, visitando mais de 3 mil escolas por ano. “O Proerd está presente em todos os rincões do Estado”, afirmou.
A importância do envolvimento dos alunos, pais e escola para prevenir o uso da droga também foi destacado pelo autor do projeto Tô Ligado! e presidente da ong AboutFace Brasil, Guilherme Correa. Ele também lembrou que, a partir dos 8 e 9 anos, as crianças são influenciadas por amigos, pelo meio que vive, e é nessa hora que ela precisa ter referência. Dessa forma, explicou que o projeto tem uma Central de Comunicação, com equipe multidisciplinar, para trabalhar em modelos de comunicação para os jovens – como games, revistas e cartilhas – nos três níveis de atuação, que são alunos, pais e professores.
Guilherme Correa criticou ainda as políticas públicas adotadas pelos governos e os gastos pra combater o uso de drogas, que não são eficazes, já que o consumo tem aumentado. Segundo ele, os governos não conseguem reduzir o uso de drogas e trazer respostas satisfatórias para a sociedade, já que o tráfico e consumo crescem na mesma proporção. “Vocês vão continuar enxugando gelo até quando? Tomara que saiam coisas positivas e práticas daqui para frente”, cobrou.
Já a mestre em Ciências da Saúde pela ENSP-Fiocruz e consultora da área de Álcool e Outras Drogas da ong Viva Rio, Lidiane Toledo, apresentou as ações e programas de prevenção desenvolvidos pela ong, que trabalha em áreas de conflitos como comunidades e favelas da capital fluminense. Entre os trabalhos desenvolvidos pela entidade, está o que envolve o jovem com a expressão artística. Segundo ela, nas oficinas de artes e música o jovem consegue expressar seus sentimentos sobre as drogas, que muitas vezes não são bem-sucedidos em consultórios.
Em sua fala, a psicanalista e professora da PUC Minas, Eliane de Andrade, apontou a importância, para a formação das crianças, da constituição de uma família sólida e de adultos com capacidade de amar. Nesse sentido, para garantir o apoio especializado, destacou a necessidade de se trabalhar na prevenção, principalmente com aquelas mães viciadas e nas famílias de novas e variadas configurações.
Leia matéria na íntegra no Portal ALMG.

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