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STJD julga caso de racismo contra goleiro do Operário na 5ª, o fato ocorreu em Tombos.

RACISConfederação Brasileira de Futebol (CBF) marcou para quinta-feira da próxima semana, dia 18 de setembro, o julgamento do caso de injúria racial envolvendo o goleiro do Operário-MT, Igor Lemos Cajuhy, 31 anos. Parte da torcida do Tombense, de Tombos (MG), xingou o atleta de “macaco” e também, ironicamente, de “afrodescendente” e “Aranha”. O fato aconteceu no último domingo (7).

A informação sobre a data do julgamento é do presidente do Operário-MT, Geovane Banegas. Assim, ele espera que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puna o Tombense com a suspensão na Série D do Campeonato Brasileiro, a exemplo do que aconteceu com o Grêmio, após torcedores terem sido flagrados xingando o goleiro Aranha, do Santos, em duelo válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

No âmbito policial, segue o inquérito que complica o torcedor Rafael Pereira de Castro, 32 anos, que foi identificado e preso no dia do jogo. O baiano Igor, que começou no futebol no Vitória e já jogou em vários times, afirma que é comum um goleiro ser xingado de todas as formas, mas jamais tinha se sentido tão ofendido. “Nunca tinham agredido minha integridade, minha identidade, minha raça, minha cor, da qual me orgulho muito”.

A sumula:

O Juiz da partida Schneider descreveu no documento a indignação do jogador e o motivo da expulsão. “Aos trinta e sete minutos do primeiro tempo, quando o jogo estava paralisado na altura do meio de campo, o goleiro do Operário, Igor Lemos, saiu de sua meta, vindo em minha direção e de maneira muito exaltada, prolatou as seguintes palavras: ‘Estão me chamando de ‘macaco’. O senhor não vai fazer nada? Estão me chamando de macaco’… Fui alertado pelo assistente João Luiz Albuquerque que o goleiro pegou a bola que estava ao lado de sua meta e chutou violentamente contra a torcida do Tombense. Após receber essa informação, imediatamente expulsei Igor Lemos.”

Além da ação que deverá correr no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), contra o Tombense, o goleiro processará o torcedor Rafael Castro, de 32 anos, identificado como autor das ofensas. “Eu fui agredido, humilhado. Eles vão ter que pagar por tudo isso”, disse o goleiro, referindo-se ao agressor e ao clube mineiro.

Entenda o caso

Pouco mais de uma semana depois de atos racistas contra o goleiro Aranha, do Santos, marcarem o futebol brasileiro, um novo episódio de racismo aconteceu neste domingo. Pelo Grupo 6 da Série D, Tombense (MG) e Operário (MT) disputavam a oitava rodada da competição até que, aos 36 min do primeiro tempo, a partida foi interrompida.

Irritado pelo insultos raciais que vinham da torcida do Tombense, o goleiro Igor, do Operário, se irritou e chutou uma bola em direção à torcida e acabou expulso pelo árbitro. Um princípio de confusão aconteceu no gramado e a partida foi interrompida por 13 minutos.

Exaltado, o goleiro Igor deixou o campo alegando ter sido insultado pelos torcedores diversas vezes. “Fui chamado de macaco no aquecimento. Bati um tiro de meta e me xingaram. Bati outro e me chamaram de Aranha”, disse Igor à TV Integração.

Duas pessoas foram encaminhadas ao 4º Pelotão da Polícia Militar. Um deles foi reconhecido por Igor como o responsável pelas ofensas. O outro se apresentou como testemunha do acusado. O goleiro registrou um boletim de ocorrência.

Fonte: terra.com/João Santana

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